Trump planeja demissão em massa na NASA e corte de quase metade do orçamento científico

A administração Trump está se preparando para demitir mais de 2.100 funcionários da NASA, atingindo principalmente cargos de alto escalão com vasta experiência em áreas essenciais como ciência e voos tripulados.

De acordo com documentos obtidos pelo Politico, cerca de 1.800 dos servidores atingidos atuam diretamente em missões principais da agência espacial, enquanto o restante trabalha em áreas de suporte, como tecnologia da informação.

As demissões fazem parte de um esforço maior do governo Trump para enxugar a máquina pública por meio de aposentadorias antecipadas, planos de demissão voluntária e adiamento de contratações. Desde o retorno de Trump à presidência em janeiro, o setor espacial dos EUA enfrenta incertezas diante dos cortes orçamentários previstos para o ano fiscal de 2026, que podem cancelar dezenas de programas científicos.

Sete ex-diretores da Diretoria de Missões Científicas da NASA enviaram uma carta ao Congresso criticando o corte de 47% nas atividades científicas da agência, classificando-o como um risco à liderança dos EUA na exploração espacial e um estímulo para que a China assuma a dianteira. Segundo os ex-gestores, a proposta ignora o impacto econômico e tecnológico que os investimentos em ciência espacial geram para o país.

Além dos cortes, a NASA segue sem administrador confirmado após a retirada da indicação do bilionário Jared Isaacman, considerado aliado de Elon Musk. O próprio Trump criticou publicamente Musk, sugerindo conflito de interesses por ele ter negócios ligados ao setor espacial.

Apesar da crise, a agência afirmou em nota que segue comprometida com sua missão, mesmo diante de um orçamento mais restrito.

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