Infantino celebra Copa do Mundo de Clubes, rebate críticas e projeta futuro da competição
Na véspera da grande final entre Paris Saint-Germain e Chelsea, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, classificou a edição de 2025 da Copa do Mundo de Clubes como um “enorme sucesso”.
Em entrevista coletiva nos Estados Unidos, Infantino destacou o alcance global do torneio, celebrou a diversidade de equipes e respondeu a críticas de dirigentes europeus.
Cercado por lendas do futebol como Ronaldo, Kaká, Del Piero, Roberto Baggio, Stoichkov e Cambiasso, o mandatário ressaltou o impacto positivo da competição, que reuniu clubes e jogadores de todos os continentes e teve média de público comparável à Premier League. A final deve atrair uma audiência estimada em 500 milhões de pessoas.
Infantino rechaçou críticas vindas de nomes como Jürgen Klopp e Javier Tebas, presidente de LaLiga, afirmando que essas opiniões não representam toda a Europa. “Há grandes times aqui, muitos queriam participar. Claro que existem críticas, mas há entusiasmo e participação também”, afirmou.
A edição deste ano ficou marcada pelo equilíbrio entre as equipes: clubes de todos os seis continentes somaram pontos, com surpresas como a eliminação do Manchester City pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita. A decisão entre PSG e Chelsea simboliza a globalização do torneio, já que ambos contam com jogadores de cinco continentes e buscam o primeiro título mundial.
Ronaldo e Stoichkov engrossaram o coro contra as críticas europeias, defendendo o torneio como uma “grande invenção” que amplia oportunidades para clubes emergentes e promove a integração cultural no futebol. “Futebol é para os fãs, e essa Copa foi uma festa para o mundo”, disse Ronaldo.
A Fifa já sinaliza que pode expandir ainda mais o formato no futuro. Para Infantino, o momento é de aproveitar o sucesso: “Carpe diem. É uma competição fantástica, uma festa, uma alegria. Tivemos a aprovação dos torcedores e vamos seguir trabalhando para crescer ainda mais.”
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